terça-feira, 23 de novembro de 2010

à mim no passado

Se puder não perca tanto tempo com idiotices e vá mais à praia para fazer coisas novas, fique com mais pessoas, mesmo que sejam aquelas da escola, que você sempre achou idiotas. Tenha coragem de arriscar um pouco, e quando impuserem algo, diga não veermentemente, pule a janela e fuja de casa para ir nas festas que tanto queria, ninguém perceberá. Não fique tantas horas no computador, dê um rolê e converse com qualquer alma viva que cruzar seu caminho, fure um piercing e pinte seu cabelo de verde, como sempre quis, ande mais de bicicleta e gaste menos com croissants e mais com algo que dure e te traga qualquer tipo de lembrança feliz desse tempo besta. Talvez você pudesse ter amadurecido ali e não em qualquer outro momento mais doloroso.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Há dias não subo essa maldita rua para ir à qualquer lugar, não me importo mais se o que faço vai contra tudo que acredito e procuro outras formas para que eu possa me sentir como se ainda estivesse aqui, para que haja algum tipo de reconhecimento. Não ligo se mais pessoas agora lêem isso aqui e de alguma forma se preocupam, não preciso desse tipo de cuidado, não agora. Já não sei se devo acreditar em tudo que sempre me falaram, mas o que já estava confuso, mas acertado, agora virou de cabeça para baixo. Tento parar e me concentrar para a prova que tenho que fazer, que normalmente eu faria em dois tempos e ainda acharia graça, mas eu não vejo mais graça em nada.

sábado, 13 de novembro de 2010

coragem é para pessoas fracas

Nessas reflexões sobre a vida, descobrimos que a perda de confiança é algo reciproco. Aliás, não vale a pena falar aqui. Eu, como todas as pessoas mortais com o minimo de entendimento, tenho vontade de me matar, mas eu tenho medo e esperança de um dia casar (no papel) como uma mulher, ser mãe (não biologica) e poder leva-las parfa nadarem peladas em algum lugar. Eu tenho 18 anos, e já me desgastei tanto por causa de cada besteira que até dá vontade de rir e depois chorar. A situação é tão cômica que o meu riso é mais desesperador do que qualquer tipo de choro. Eu passo pela ponte e tenho vontade de me jogar, mas não porque eu não quero , eu gosto muito disso aqui, mas é tanta merda que me acontece. Sei lá, vamos ver no que vai dar, tenho um dedo para pedir carona caso tudo seja horripilante, e será. Queriam que eu passasse no vestibular, e eu passei, queriam que eu fosse algo que eu não vou ser, mas eu fingi bem por muito tempo e talvez ainda exista alguém com qualquer tipo de esperança. Me acho até muito convencional em descobrir que os meus planos são os mesmos das outras pessoas, a minha missão na terra, se é que isso existe, é conseguir qualquer tipo de segurança e estabilidade.

sábado, 6 de novembro de 2010

Unruly girls
Who will not settle down
They must be taken in hand

É triste ter que confirmar que a sua mãe é a pessoa que você não quer ver nem pintada de ouro porque você nunca fará o tipo da normalzinha para se exibir para as vizinhas futriqueiras do bordado. Não existe amor no mundo que supere tanta pressão e fervor religioso. Às vezes fico com um "eu te odeio intalado na garganta", porque a pena e a compaixão são terríveis, isso que me faz me sentir menos gente. E ela deve se perguntar onde aquele futuro brilhante foi parar, a questão é que ele deixou de existir a partir do momento em que eu tive que decorar a maldita tabuada.