quarta-feira, 29 de junho de 2011

Se esta rua, se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes
Para o meu, para o meu amor passar
Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem
Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar

domingo, 19 de junho de 2011

The wrong girl
The wrong kind
The wrong hand to be holding
The wrong eyes to go searching behind
The wrong dream to have on my mind
são tantas as coisas que ainda tenho que aprender

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Eu tive que sair da aula, porque me bateu um desespero enorme, e quando notei, já estava praticamente chorando. As discussões me fizeram ter a certeza de que isso tudo não é o que quero, mas o grande problema é que ainda não sei qual a minha vontade, e na tentativa de me listar os motivos que me prenderm aqui, eu descobri que só só existe um, que é o fato de eu não ter para onde voltar. Então eu percebo que nada que eu almejava com 15, 16 anos não se concretizou, e não sei se foi por falta de empenho ou o que, talvez eu reclame demais, talvez não haja nenhum motivo aparente para o desespero que toma de conta de mim agora, talvez eu realmente tenha que encarar que realmente as coisas não são fáceis para quase todas as pessoas, mas talvez a ideia de saber que existe algo, alguém ou idéias novas a me esperar no futuro já me aliviasse, mas eu não consigo enxergar nada disso, eu não consigo enxergar nada além do fim desse semestre. Em um ano, ou dois, eu vou ter um diploma, mas será que realmente eu quis isso algum dia? Porque me disseram que eu seria feliz se estudasse algo que gostava, mas a idéia que eu tinha sobre o que eu gostava com 16 anos não corresponde a realidade. E o que eu vejo cada vez mais, nas pessoas aqui, que cada vez chegam mais cedo, é a mesma contentação que eu também tinha de inicio, mas e depois, quando as coisas que são estudadas não são mais novidades? Não sei se algum dia vou poder responder essas perguntas ou se a minha crise de classe média pseudo intelectual  que algum dia teve ideais vai passar algum dia, mas nesse momento eu me sinto como uma fantasma que não existe e pertence nesse lugar.