quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

que significado tem (mais uma) mudança

Quando vim morar em Marília nunca imaginei que eu fosse me mudar tantas vezes, totalizando no momento 5 residências diferentes, ou melhor dizendo, uma para cada ano que estive aqui e mais uma para o ano que vem. Ao todo já morei com 7 pessoas diferentes, agora estou indo para a 8ª. Geralmente eu fico feliz ao mudar de casa, apesar da instabilidade e o trabalho que isso causa, mas todas as vezes o processo de mudança é conturbado e com muitas alterações no meu humor, confesso que fico emotiva. Dessa vez tenho muitas lembranças engraçadas e divertidas, além de algumas relacionadas a minha vida afetiva que no momento só desejo esquecer, pois é, esse apartamento me traz mais lembranças sobre outra pessoa do que sobre mim mesma.  De todo jeito,  ver o cômodo que costumava ser meu quarto sempre me traz uma sensação desagradável, e nessas horas eu quase faço uma prece para não ter que me mudar no ano seguinte, e é o que desejo para o próximo ano, assim como desejo para a minha vida: só um pouco de estabilidade.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

e minha mente viaja para 2008

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Essa saia você faz por 5, e essa blusa por 4. Pode abaixar o preço de todas as outras, mas essas você não abaixa. Foi o meu jeito de me livrar de coisas que eu gostaria de guardar comigo para sempre, mas a vida estava me forçando a reciclar. Fui para a aula mais cedo porque não queria ver as coisas indo embora e quando voltei elas já não estavam mais lá, foram embora de repente, assim como você. E agora, meu bem, o que sobrou além das coisas, foi um buraco em mim, uma lacuna, um vazio. Eu nunca tinha parado para pensar no quanto de você há em mim, as coisas são somente uma materialização disso tudo. Um perfume, uma calcinha, brinquedos sexuais e até mesmo um pente dizem mais sobre nós do que minhas palavras amargas. Eu sempre evitei dormir com as pessoas com quem ficava, pois isso evitaria um vinculo, uma lembrança, mas você teve muito mais do que eu um dia pude dar a alguém. Teve minha cama logo de cara e os meus pesadelos era você que acalmava, e eu ficava na vigília do seu sono pesado para que quando você começasse a ofegar eu pudesse te tirar dos pesadelos. Não sei quando foi que deixamos de compartilhar os sentimentos mútuos, não sei quando a vida real e a responsabilidade te engoliram, mas hoje a dor que sinto me faz querer jogar todas as coisas no lixo, mas não é raiva de você, é raiva de viver em um mundo em que o cotidiano engoliu o amor .

terça-feira, 2 de outubro de 2012

desencontro


 Antes eu gostava de escrever, escrevia por qualquer motivo, mas geralmente era para comentar sobre alguma insatisfação ou frustração. Quando você surgiu em minha vida eu parei de escrever, talvez seja porque eu estava relativamente feliz na maior tempo e as coisas que antes me frustravam tanto não me atingiam com a mesma intensidade. Talvez as pessoas estejam certas quando dizem que o amor é cego, mas ao contrário do que pensam, essa cegueira não é a aceitação de tudo na pessoa, e sim a cegueira para o que acontece ao nosso redor, pois por algum momento parece que o amor basta e que ele pode suprir todas as nossas necessidades.
E é saindo dessa cegueira (o que não significa o fim de um relacionamento ou a falta de amor) que surgem as perguntas como: que parte de mim se perdeu nesse processo? Tenho certeza que eu não era o que sou agora, foram muitas mudanças boas, mas e se junto foi uma parte de mim que agora eu sinto falta? E se, na verdade, eu errei a pensar que existem pessoas que realmente sejam dispostas ao que eu estou disposta?
E sim, eu estou escrevendo porque algo está me descontentando, pois eu infelizmente não tenho o dom de escrever quando as coisas vão bem. E a palavra não é tristeza, é descontentamento mesmo, algo me faz falta mas eu não sei o que é, talvez seja só o efeito da cegueira passando.

sábado, 16 de junho de 2012

Que falta faz


E eu nem sei o que

terça-feira, 15 de maio de 2012


She says brief things, her love's a pony
My love's subliminal

domingo, 8 de abril de 2012

Não gosto de sentir quase saudade ou quase inveja. É como se me sentisse quase aqui ou quase ali, mas nunca em lugar nenhum. Preferia sentir uma inveja inteira, uma saudade que chegasse até a doer, mas tá tudo confuso. Não quero sentir quase tristeza ou quase felicidade.

sábado, 31 de março de 2012

simples e suave coisa

suave coisa nenhuma
suave coisa nenhuma

segunda-feira, 5 de março de 2012

Voltar sempre é difícil, mesmo quando é a coisa que se mais deseja. Sempre há algum significado nas idas e vindas. Dessa vez existe o medo de encontrar o quarto arrumado com as coisas deixadas por você, seu perfume no guarda roupa e provavelmente fios de cabelo no chão e nas fronhas. Antes de irmos embora, na quarta feira de cinzas, levei minha mala para sala  para que eu não visse o quarto depois que você tivesse saído. O engraçado foi você ter telefonado justo agora, porque ao ouvir sua voz a saudade já aumentou, e eu ainda nem entrei no ônibus.

domingo, 29 de janeiro de 2012

aquele sentimento de que nos últimos meses muita coisa passou, coisas de outros tempos.