quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

19

Penso que nesse ano percebi muitas coisas, e fazendo um balanço dos 18 anos, chego a conclusão de que não poderia ter sido tão ruim e tão egrandecedor. Aprendi que pessoas, cachorros, gatos ou qualquer ser vivo que gostamos sempre vão embora de alguma maneira, mas outras pessoas voltam de repente para fazer alguma reviravolta. Sim, a omissão, assim como a mentira, tem pernas curtas e o amor vai nos matando a cada dia, para que da próxima vez a gente se arme até os dentes para se proteger disso que deveria fazer bem, mas não faz. Nesse aniversário, me sinto destruída por fora e por dentro, não há muito o que comemorar, não fiz coisas novas, extraordinárias ou notáveis. Eu não tenho mais 17 anos, e eu estar onde estou não importa mais para ninguém, infelizmente , como todas as pessoas dizem, as responsabilidades vão aumentando junto com a idade. Penso que eu deveria estar me preocupando com vestibulares nesse exato momento, e não indo para o 3º ano da graduação, mas isso não é uma nota de arrependimento, só que uma das coisas que aprendi nesse ano tão conturbado, foi pensar em todas as possibilidades e tentar agir com calma, porque pressa eu tive até agora, e não me levou à lugar algum.

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