sexta-feira, 9 de outubro de 2009

P/ Aline

Isso aí, morro de saudades. As pessoas não deixam de existir só porque eu fui embora, elas estão lá e todas as lembranças também, 5 anos não e apagam da memória. Agora tudo parece distante, mas já fomos tão iguais, não é? Várias vezes pensei que tudo ia por água a baixo, que essa amizade deixaria de existir só por causa de bobagens feitas em um banheiro ou o por opiniões beeem diferentes, que no fim das contas nem são tão diferentes assim. Mas a verdade é que tudo que eu queria nesse feriado é entrar no maldito (ou bendito?) empório do vinho e tomar uma jurupinga e aquele vinho suco de uva que deixavam até a nossa alma roxa, depois a gente podia comer um salgado velho no Tan e ir curtir o barulho do mar vendo alguns casais trepando nos carros, o que antes a gente pensava ser coisa de gente pervertida. Gosto do jeito que você me entende sem entender, ou ao menos finge que entende. Queria passar o feriado aí, não só com você, mas com todo mundo, você não tem noção do quanto é ruim essa impossibilidade toda, se você ler isso, fala pras meninas que eu não sou tão insensível assim, só que não sou de ferro.

Saudades, de verdade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário