quinta-feira, 7 de outubro de 2010

hipocrisia, convivência, sentidos e clichês

Duas conversas no msn:
"Eu digo:
é que acho que ninguem vê sentido algum em ficar estudando/trabalhando pra morrer um dia, sendo que a vida é 90% tristeza e 10% felicidade e amor
mas às vezes penso que esses 10% são realmente bem legais
não que compense toda a merda
mas como ninguém sabe como é depois de morrer.."

"fulano diz:
por exemplo
a gente convive em várias pessoas
ai vc tem que dizer que fez uma coisa não pq não quis
mas pq não ouviu que era pra fazer
po
queria poder dizer
eu acho uma merda e não vou
e ser normal
Eu digo:
ah
tipo falar que gostou de laranja mecanica
eu acho uma merda
e acho uma merda esse monte de gente com talento
mas eu falo
e nao vou
bla
ah
mas essa é a merda de conviver
se fosse fácil, o mundo não estaria esse coco
fulano diz:
se grito resolvesse porco não morria
Eu digo:
pois é
conta até 10
e imagina uma bigorna caindo neles
ou eles pisando na merda
ou um passarinho gagando na cabeça deles"


A próxima etapa seria parar de roer unhas, mas é algo que eu faço desde que me conheço por gente, mesmo com as tentativas da minha mãe de colocar pimenta nos meus dedos, o azar dela é que sempre gostei de comida picante, e eu sempre gostei de ver sangue saindo dos meus dedos, não é nada demais, apenas algo que me dava prazer, hoje nem tanto. Hoje, como as unhas sem perceber, porque não há um termômetro de ansiedade, de tristeza, de alegria ou de raiva, porque acho que todas estão imensamente presente todos os dias, e eu sempre penso nessas coisas quando tenho que fazer algo que não gosto de fazer, como lavar a louça.



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