domingo, 11 de abril de 2010

Domingo

Acabam de me acordar, e foi bom. Almoço e depois faxina, limpar a casa é uma das coisas nem tão boas de se morar acompanhada com pessoas que não são da familia. Essa é a crise de quem quase sempre teve pocas tarefas (secar a louça, lavar o quintal em que a cachorra cagava, varrer e raramente fazer algo mais). Essas minhas crises parecem e talvez até sejam coisa de gente mimada, mas posso afirmar com muita segurança que existe gente pior. Nao sei se era nisso que eu queria chegar, talvez eu não queira chegar à lugar nenhum, só escrever qualquer coisas que traga paz. É domingo e acabei de acordar, e como em todos os outros dias, eu abro os olhos e não reconheço onde estou, demoro uns instantes para me habituar a uma realidade que não é tão nova assim. Imploro para abrir os olhos em um lugar seguro. Um lugar que só se tornou seguro agora que não vivo mais lá. Meu corpo pede café, mas eu sou birrenta e digo à mim mesma que não posso tomar mais por alguma razão que nem eu sei direito. Nunca fui de me privar de nada, e ultimamente ando me policiando em tantas coisas que vejo uma pessoa totalmente diferente no espelho.

Um comentário:

  1. Faz parte da nossa própria construção nos privar das coisas...É construtivo e fico feliz a cada dia! Me dá força também.

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